Sala de Integração Sensório-Motora ou Integração Sensorial®
Sala de Integração Sensório-Motora ou Integração Sensorial®.
O desenvolvimento dos equipamentos da Expansão para estimular os sistemas vestíbulo-proprioceptivo e somatosensorial, como também estimular o processamento da informação inicialmente foi feito para crianças com lesões neurológicas.
O desenho da estrutura do Vestibulador - a base - foi feito procurando reproduzir a ideia de um parque e, portanto ser atrativa para facilitar o processo terapêutico através do sistema motivacional (sistema límbico e a neuroplasticidade). Assim a estrutura apresentava-se não fixada a paredes, com oito pernas tubulares, lembrando um cavalete, estrutura essa bem comum em parques infantis públicos.
O tratamento neuroevolutivo é geralmente de médio a longo prazo, diferentemente da Integração Sensorial, que tem resultados terapêuticos de mais curto prazo.
Por conta desse maior prazo, a Expansão procurou incrementar mais ainda a estimulação sensório-motora, desenvolvendo equipamentos para que crianças mais graves pudessem usufruir de experimentações mais dinâmicas, tendo em vista a imobilidade que a maior parte delas vivencia.
No entanto, as instituições que atendiam uma população com distúrbios neurológicos, tornam-se mais abrangentes, atendendo uma demanda diversificada de crianças, em espaços mais estreitos e com a necessidade de bases e equipamentos para Integração Sensorial e seus requisitos básicos de controle de ruídos, estímulos, hiperatividade e demais.
A equipe multiprofissional da empresa decidiu em 2011, a partir de uma ausculta com profissionais da área de Integração Sensorial®, separar as bases e seus acessórios, de forma a tornar mais claro as propostas diferenciadas de atuação, tendo em vista que os equipamentos de Integração Sensório-Motora têm objetivos comuns, mas outros bem diferentes da Integração Sensorial.
A criança com distúrbio neurológico tem a necessidade das "hands on" do terapeuta, ou seja, auxílio continuado. Precisa de equipamentos adaptados às suas dificuldades motoras.
Quanto mais grave for a criança com distúrbio neurológico, mais cada acessório deve contemplar a possibilidade de deixar a criança sozinha num espaço de "brincadeira" que mobilize seus inputs sensoriais. Para isso fizemos, por exemplo, o Pégasus. Um acessório que tem diversos suportes ("hands on") e está previsto para ser usado por crianças de 5 a 10 anos.
Na Integração Sensorial® as mãos do terapeuta são "hands out", a criança não precisa de auxílio continuado. Ela é indpendente e tem marcha própria. Geralmente uma criança com distúrbios de aprendizagem, distúrbios psico-sociais, etc.
Alguns comportamentos que podem indicar uma Disfunção da Integração Sensorial®:
- Dificuldade em manter a atenção em sala de aula ou brincadeiras mais complexas;
- Comportamento hiperativo;
- Sentido táctil mal desenvolvido, aversão ao toque, não gosta de se sujar;
- Dificuldade em se alimentar, não aceita alimentos com texturas diferentes;
- Oscilação de humor de forma que chama a atenção;
- Dificuldade em graduar a força;
- Problemas de linguagem (fala, leitura e escrita);
- Evita ambientes com muitas pessoas e ambientes barulhentos;
- Problema na articulação da fala sem razão aparente;
- Esbarra constantemente nos objetos ao redor, derruba coisas sem querer;
O Integral System tem denominado a base para a Integração Sensório-Motora como "Orbitador" e a base para a linha Integração Sensorial® de "Vestibulador". A diferença básica é que no Orbitador tem-se um trilho para deslocamento.
CONSIDERAÇÕES NECESSÁRIAS PARA REALIZAR-SE UMA SALA DE INTEGRAÇÃO:
A - Tipo de Paciente a ser atendido:
Se além dos pacientes com distúrbios neuromotores houver também deficientes visuais, intelectuais, sensoriais, etc, precisamos tomar atenção a algumas importantes características dessa população que são: desatenção, hiperatividade, falhas na orientação espacial e percepção de figuração fundo, autismo, entre outras. Portanto, as estruturas para os Sistemas de Integração Sensório-Motora ou Integração Sensorial deverão ser fixadas nas paredes, chão ou tetos, dependendo da construção do local, para evitar choques físicos e sensório-perceptivos. Normalmente as estruturas metálicas poderão, quando estão no meio do caminho, ser alvo de impacto por parte de crianças desatentas, agitadas ou ausentes.
B - Local a ser implantada a sala
Algumas perguntas são de muita importância ao escolhermos uma sala para a Integração Sensorial:
- Qual é a área destinada para essa finalidade?
- Qual é o tipo do piso, de construção das paredes: alvenaria - tijolos de barro não perfurados, tijolos de barro baiano (furados), blocos de cimento (onde se adiciona concreto). Se há vigas de concreto, canos, etc. Onde estão os rodapés, molduras de gessos e como é o teto: se de gesso ou de concreto, laje. O tipo de construção irá determinar onde será fixado o sistema. Se puder ser colocado no teto (que deverá ser de concreto ou laje) será a melhor solução, pois ocupará menos espaço.
- Planta do local, discriminação de presença de portas e janelas e suas medidas correspondentes, determinaram claridade, fluxo de entrada e saída de pacientes, e servirão de referências para a distâncias do Sistema.
- Fotos de vários ângulos para ajudar a concluir a visualização do local.
- O piso também não deverá ter obstáculo ou rugosidades, e de preferência, deverá receber um material anti-impacto, liso, térmico e fácil de ser higienizado.
Nossos sistemas padronizados foram programados para serem feitos de parede a parede com a parte superior bem estruturada para acoplarmos o trilho, ou o girador central e as hastes laterais, pois, dependendo do movimento rotacional desejado poderá ser feito no centro da sala, ou em uma das laterais - dependeremos de janelas e portas.
Poderemos, no entanto, realizar projetos personalizados, que em muitas vezes são mais funcionais e de melhor custo benefício. O orçamento dos nossos sistemas não é diferenciado pela personalização. Nos casos que podemos fixar o sistema somente no teto, ou vigas francesas, ou meias paredes, podemos viabilizar um orçamento mais flexível, mas precisaremos de teto com laje ou colunas de concreto.
SISTEMAS E ACESSÓRIOS
1 -Orbitador móvel com trilho: Integração Sensório-Motora
2 - Vestibulador com girador central: Integração Sensorial®
I - Estruturas do Orbitador e do Vestibulador:
- Seriadas (padronizadas)
- Personalizadas
SERIADAS:
- Orbitador com trilho;
- Orbitador com trilho Espaldar;
- Vestibulador Espaldar;
- Vestibulador;
- Haste de porta;
- Vestibulador de Teto (em teto de laje)
Orbitador Espaldar Com Trilho X Vestibulador Espaldar Sem trilho
- Orbitador Espaldar quando há o trilho móvel mais hastes para receber ganchos (mosquetões) em 4 a 6 pontos.
- Orbitador Espaldar para fixar o girador fixo - eixo rotacional circular no centro - e os argolões para receber os ganchos (mosquetões) em 4 a 6 pontos, portanto não há trilho móvel.
Nós fabricamos diversos equipamentos para suspensão no Integral System.
Alguns de nossos equipamentos são exclusivos do Sistema Orbitador, pois, foram feitos para serem deslocados e são indicados sobremaneira para pessoas com disrtúrbios neuromotores. Destacamos para essa finalizade os seguintes equipamentos: o Pégasus, a Asa Delta, Paraquedas Infantil e Adulto.
Os demais equipamentos: Rolo Vestibulador, Rede Ajustável, Rede Intertela, Balanço Concha, Plataforma Pequena, Plataforma Retangular, Pneu Balão, Plataforma Circular, Cavalo e Casulo Lycra, são tanto para o Sistema Orbitador como para o Sistema Vestibulador.
--
Orbitador-Vestibulador
Uma estrutura completa, que tanto pode ser usada por crianças e adolescentes com deficiência neurológica, como por crianças e adolescentes por com disfunções sensoriais, psico-sociais, etc.
Seu comprimento varia de acordo com a necessidade de 3 a 6 metros. Largura interna de 1.30m e externa de 1,45m, entre colunas. Altura máxima de 2,45m.
Com duas vigas horizontais, sendo que uma delas com um trilho móvel. O conjunto tem seis argolões e um carrinho móvel.
Sugestão de uso: Deve ser colocado de parede a parede, pois tem quatro fixadores reguláveis que podem ser adaptados às paredes, independente da espessura dos rodapés. Dessa forma as colunas não ocupam espaços e não são alvo de choques físicos. As colunas são fixadas ao chão através de quatro sapatas, cada uma delas com quatro parafusos.
--
Todos nossos equipamentos foram projetados para oferecer segurança, conforto e liberdade, garantindo dinamicidade, motivação e variedade sensorial.
Nossa equipe multiprofissional presta consultoria e assessoria em Integral System. Consulte-nos!